Miguel Laranjeiro é deputado, e tem uma Licenciatura em Licenciatura em Filosofia e uma Licenciatura em Bacharelato em Jornalismo,
segundo o site do Parlamento. Claramente, de contabilidade nada percebe.
Segundo o Público, Pedro Passos Coelho menciona um dado “muito positivo” resultante da transferência do fundo de pensões da banca para a Segurança Social: “Existe uma verba excedente de cerca de 2000 milhões de euros que vamos destinar a pagamentos à economia.” A frase do Primeiro-Ministro não é a mais feliz, mas é perceptível que se trata de um excedente de tesouraria: se o fundo de pensões se transferiu para o Estado, o Estado recebeu o dinheiro em troca de obrigações de pagamentos futuros, o que é neutro do ponto de vista contabilístico. Ora, se o senhor deputado não sabe do assunto, não devia opinar.
Há, no entanto, que perceber a confusão do senhor deputado. Afinal de contas, a sua formação filosófica obriga-o a seguir a lógica de Sócrates ao esquecer-se de contabilizar no défice
Parcerias Público-Privadas ou
a trapalhada do BPN.
Bem sabemos como isso teve bons resultados...
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